O escritor Tom Robins escreveu: "Nunca é tarde para se ter uma infância feliz". Ele estava certo.
Você sabia que amar romanticamente é uma ótima forma de compensar, reviver e resolver algumas feridas da infância e reescrever um final feliz para a sua vida?
No entanto, para escrever esse final feliz, procurar entender a própria história parece lógico.
Precisa-se examinar sua história romântica pessoal de maneira sistemática e crítica. A maioria das pessoas não examina a própria vida a não ser quando está fazendo terapia ou escrevendo um romance.
Reavaliar sua vida amorosa e lembrar-se de seus parceiros, rever suas repetições e seus relacionamentos satisfatórios - e também os grandes erros - são passos essenciais na direção de um aumento significativo no quociente emocional.
Seu Pacote Emocional
Quando você conhece um parceiro, não leva apenas "você" no encontro. Carrega consigo um pacote emocional, ou seja, um conjuntos de redes de neurônios e neurotransmissores, combinações genéticas, memórias pessoais, experiências de infância, uma multiplicidade de imagens mentais, modelos emocionais e seu "mapa amoroso": um protocolo invisível e subconsciente que dita o que você deve gostar ou não. Seu parceiro também carrega esse pacote.
O conteúdo emocional desses pacotes é complexo e difícil de desembaraçar: um emaranhado de sentimentos reprimidos, expectativas individuais e interpretações do amor e da vida. Não é de se admirar que misturar dois pacotes para formar um relacionamento não seja uma tarefa fácil.
Seu Vértice Emocional na Vida
A maioria de nós consegue se lembrar das dores e alegrias da infância, da lista de amores e amigos do passado, das canções e filmes de amor favoritos e de uma combinação de vozes, imagens, memórias e fantasias que, inconscientemente, determinam o tipo de pessoas que escolhemos para nos apaixonar e o tipo de relacionamento que esperamos encontrar.
Suas emoções determinam como você interpreta suas histórias de vida e como essas histórias continuam a afetar e a mudar suas emoções. Há um circulo interrupto de estímulos.
Por causa da constante troca entre as emoções e os eventos de sua vida, suas memórias acabam sendo interpretações das suas experiências.
Por exemplo, sua mãe pode ter gritado com você quando era pequeno. Seu tom ríspido - "Não brinque com comida, coma!" - sinalizou desaprovação de sua conduta e a possível punição caso não obedecesse.
Se você já sabia como se portar à mesa, a advertência da sua mãe soaria como má lembrança das normas de boa conduta à mesa. Mas se ela também criticou e chamou de "feio", você pode ter aprendido que amor e aprovação podem ser condicionais.
Então, quando se lembra do tom ríspido de sua mãe dizendo "Não brinque com a comida, coma!", pode interpretar esse evento como uma memória triste da sua mãe tentando controlar sua vida.
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Fontes:
Inteligência Romântica - Mary Valentis, PhD - John Valentis, PhD
Como Conquistar Pessoas - Allan e Barbara Pease
"Há relacionamentos que tem lá seus problemas.
As diferenças são tão menores que o valor que um dá para o outro.
É isso que interessa!"
Chorão
Hipnose Conversacional
domingo, 17 de julho de 2011
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